Começa o julgamento do caso Leandro Lo e testemunha não vai ao Fórum.
O caso envolvendo Leandro Lo teve novos desenvolvimentos
após a primeira audiência, que ocorreu no Fórum Criminal da Barra Funda, em São
Paulo, na última sexta-feira, 24 de março. Onze testemunhas de acusação foram
ouvidas, sendo que apenas uma delas não compareceu.
A defesa do policial
militar Henrique Otávio de Oliveira Velozo, que está envolvido no caso, indicou
apenas uma testemunha para ser ouvida.
A próxima audiência
do caso está agendada para o dia 23 de maio, quando serão ouvidas as
testemunhas de acusação restantes e a de defesa. Somente após o depoimento de
todas as testemunhas é que o PM será interrogado.
No dia 30 de agosto
de 2022, Velozo foi denunciado pelo Ministério Público por homicídio
triplamente qualificado, com as qualificadoras do homicídio sendo por motivo
torpe, com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio
insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum, e à traição, de
emboscada.
O acusado está
atualmente cumprindo prisão preventiva no Presídio Militar Romão Gomes,
localizado no bairro Vila Albertina, em São Paulo.
É importante
ressaltar que a defesa do policial militar solicitou e teve seu pedido atendido
pela Justiça de São Paulo, para que Velozo volte a receber salários da Polícia
Militar. O juiz Marcio Ferraz Nunes, da 16ª Vara da Fazenda Pública de São
Paulo, aceitou o requerimento em 13 de março.
A família e os amigos de Leandro Lo protestaram
contra a decisão com uma passeata na cidade.
O crime ocorreu durante uma festa no Clube Sírio, na zona
sul de São Paulo, na madrugada do domingo, 7 de agosto, quando Leandro Lo foi
baleado na cabeça pelo policial Velozo após uma confusão no local. O lutador
foi socorrido e levado ao Hospital Municipal Dr. Arthur Ribeiro de Saboya, mas
não sobreviveu.
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