A atitude após assassinato de Lo deverá ser a corda no pescoço do acusado
As cameras
O tenente da Polícia Militar Henrique Velozo foi flagrado em um tradicional estabelecimento de prostituição em São Paulo, a boate Bahamas, logo após uma briga que resultou no assassinato do lutador de jiu-jitsu Leandro Lo. Câmeras de segurança registraram a entrada do policial na boate às 3h04 e sua saída duas horas depois, acompanhado de uma mulher não identificada.
As imagens foram divulgadas primeiramente pela TV Globo e confirmadas pelo UOL Esporte junto à Polícia Civil, responsável pela investigação do caso. Henrique Velozo é o principal suspeito de ter atirado e matado o lutador após uma briga durante um show de pagode no Clube Sírio. Conforme testemunhas, o policial atirou na cabeça de Leandro Lo após uma troca de provocações e agressões.
Os investigadores conseguiram acesso a um relatório de consumo que mostra que o tenente pagou por uma garrafa de um litro de uísque e duas doses de gim com energético na boate Bahamas. Após deixar o local, Velozo passou a manhã e a tarde do domingo em um motel chamado Astúrias, localizado na zona oeste da cidade de São Paulo, segundo os registros do estabelecimento.
A prisão
Ele foi preso no começo da noite após a Justiça expedir um mandado de prisão.
Amigos que estavam com Leandro Lo durante o show de pagode no Clube Sírio afirmam que o tenente se aproximou da mesa do lutador e começou a provocá-lo. Os dois entraram em confronto e o policial foi imobilizado após sofrer um golpe de jiu-jitsu do campeão mundial.
Ao se libertar da imobilização, o policial atirou na cabeça do atleta, de acordo com as testemunhas. Velozo era um dos seis policiais armados que estavam na casa de shows e seu nome foi registrado na portaria do local, o que ajudou os amigos do lutador a identificá-lo após o crime.
As comandas de consumo enviadas à polícia pela empresa Keep Young, que organizou o show naquela noite, indicam que tanto Leandro quanto Velozo consumiram bebida alcoólica durante o evento. O policial gastou R$ 1.835 em gim, energético e água, enquanto o lutador pagou R$ 1.914 em uísque e energético.
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